A cirurgia para colocar silicone, também chamada de mamoplastia de aumento, é um procedimento cirúrgico que tem como objetivo aumentar o volume das mamas e proporcionar um melhor contorno, firmeza e simetria para os seios através da inclusão de prótese de silicone.
Para quem é indicada
A cirurgia é indicada para pacientes que desejam aumentar o tamanho das mamas. O implante de silicone também é recomendado para casos em que houve o comprometimento da sustentação e firmeza das mamas, como as mulheres cuja perda de peso ou gravidez alteraram o formato dos seios. Mulheres que tenham assimetria entre as mamas também podem ser beneficiadas por esta cirurgia.
Como escolher da prótese de silicone?
As medidas do tórax e estatura da paciente, formato da mama, o desejo da paciente, além do posicionamento e formato da prótese influenciam na escolha do tamanho do implante mamário. Assim, tórax grandes suportam maiores volumes, enquanto grandes volumes podem comprometer a estabilidade e alinhamento corporal de tórax pequenos.
Posição do implante de silicone nas mamas
Além do tipo de prótese de silicone, devem ser definidos a loja anatômica - local onde será alojada a prótese nas mamas - e o local da incisão - local por onde será inserida a prótese e ficará a cicatriz.
A prótese de silicone pode ser posicionada em três regiões diferentes: entre o tecido mamário e o músculo peitoral (subglandular), entre a fáscia do músculo peitoral e o músculo peitoral (posição subfascial), que são regiões mais superficiais, ou entre o músculo peitoral maior e a parede torácica (posição submuscular), que posiciona a prótese numa região mais profunda.
A escolha da posição dependerá da quantidade de tecido mamário disponível para cobrir o implante, além da opinião da paciente em termos dos benefícios e riscos de cada abordagem.
Na hora de decidir pelo local em que será posicionada a prótese - que pode ser entre o tecido mamário e o músculo peitoral, por baixo da glândula mamária, ou entre a fáscia do músculo peitoral e o músculo peitoral - os principais prós e contras apresentados à paciente são:
Posições subglandular e subfascial: O pós-operatório pode ser mais confortável e com retorno mais rápido à rotina normal, porque o trauma provocado pela manipulação cirúrgica é muito menor. Porém, é necessário ter um espessura de pele adequada para cobrir o implante, já que, caso contrário, as bordas podem ficar visíveis e/ou palpáveis.
Posição submuscular: as bordas da prótese ficam menos aparentes, embora isto não seja garantido. Quando comparado ao posicionamento subglandular, o risco de contratura capsular normalmente é menor.
A realização da mamografia normalmente é menos dolorosa pois o implante está protegido pelo músculo peitoral. Por não estarem em contato direto com a glândula, as próteses submusculares produzem menor influência na amamentação.
Normalmente é indicada para mulheres que têm pouco tecido glandular ou são muito magras e em casos de risco de doença da mama, pois facilita o exame de biópsia.
Atualmente, pode-se realizar a mamoplastia híbrida utilizando a lipoenxertia para atenuar a transição do implante e da pele, principalmente na parte superior da prótese onde a pele é mais fina.
A contração do músculo peitoral no período pós-operatório pode deslocar o implante para os lados ou para cima, distorcendo a aparência da mama de forma imprevisível.
A dor no período pós-operatório pode ser mais intensa por causa da distensão dos músculos que é provocada pela cirurgia.
O tempo de cirurgia é um pouco mais extenso e a recuperação da cirurgia é mais lenta, e com mais restrições no tempo de retorno para as atividades físicas, as quais poderão ser retomadas após os 45 dias de pós operatório com orientações do seu cirurgião.
Antes de programar qualquer cirurgia estética, o mais indicado é que você procure um cirurgião plástico da sua confiança, para que ele avalie o seu caso e recomende o melhor procedimento de acordo com as suas necessidades.
Autor: Dr. Marco Aurélio Guidugli - Médico com mais de 15 anos de Experiência formado pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, Mestrado na Universidade de São Paulo -USP e mais de 11.000 cirurgias realizadas. Cirurgião Plástico Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Especialista em Cosmiatria, Cirurgias Plásticas Faciais e de Contorno Corporal.
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